Ela Investiu em Bolsas de Luxo e Transformou em um Negócio Lucrativo de US$ 9 Milhões

Em 2019, Jenny Lei encontrava-se em uma situação desafiadora em seu apartamento compacto em Nova Jersey, cercada por uma montanha de caixas. Dentro delas, estavam 300 bolsas que representavam um investimento de US$ 30 mil, dinheiro que, até então, não havia se convertido em vendas. Recém-formada e sem emprego, Jenny enfrentava sérias dificuldades financeiras.
“Meu plano falhou de maneira impressionante”, recorda ela em uma entrevista. “Minhas economias estavam literalmente empilhadas em caixas. Não se tratava apenas de dinheiro; era uma questão de preservar meu futuro.”
Avançando quatro anos, a história de Jenny Lei tomou um rumo radical. Ela se tornou a CEO e fundadora da Freja, uma marca inovadora de bolsas sustentáveis que gera mais de US$ 9 milhões em receita anualmente, com um lucro líquido de US$ 2 milhões. Mas como foi que um investimento inicial e um revés tão significativo se transformaram em um caso de sucesso impressionante? Além da resiliência, um aspecto fundamental emergiu: a compreensão profunda das finanças corporativas.
O fracasso como trampolim
A concepção da Freja surgiu de uma experiência pessoal marcante. Durante uma entrevista para um novo emprego em Nova York, Jenny se deu conta de que nenhuma das bolsas que possuía realmente atendia às suas necessidades. Algumas eram pequenas demais, enquanto outras eram desorganizadas, dificultando sua vida.
Sentada em um parque, inspirada, Jenny começou a esboçar a solução ideal: uma bolsa funcional, com compartimentos bem pensados e que, ao mesmo tempo, fosse estilosa o suficiente para se adaptar a diversos estilos de roupa.
Até aquele ponto, Jenny já havia demonstrado seu espírito empreendedor. No decorrer da pós-graduação, havia gerido um negócio de dropshipping, acumulando um capital de US$ 300 mil. Com uma determinada quantia em mãos, ela decidiu investir US$ 2 mil no desenvolvimento do protótipo de sua bolsa.
Entretanto, a realidade se mostrou desafiadora: o primeiro protótipo parecia mais um projeto escolar rudimentar do que um produto viável para o mercado. Dando continuidade à sua determinação, Jenny viajou até Guangzhou, na China, onde visitou fábricas especializadas em couro vegano. Ela procurou uma fábrica que fosse transparente em relação às condições de trabalho, alinhando os valores éticos ao seu modelo de negócio.
Primeiros passos e aprendizados financeiros
Após investir em seu estoque inicial e lançar um site com uma campanha de marketing modesta, as vendas levaram um ano para começar a deslanchar. Foi nesse período que Jenny percebeu que precisava dominar não só os aspectos de design da sua bolsa, mas também a matemática por trás de um negócio sustentável.
Com o fluxo de caixa apertado, Jenny tomou uma decisão ousada: pediu mais estoque, ampliou sua linha de produtos com um segundo design e investiu de forma significativa em campanhas de marketing nas redes sociais. Mesmo sem uma equipe dedicada, ela se dedicava a analisar relatórios financeiros, refinando seus custos operacionais e entendendo como cada ação impactava seu balanço geral.
Essa mudança na mentalidade gerou resultados notáveis. Hoje, a Freja está projetada para fechar 2024 com uma receita estimada de US$ 12 milhões, dobrando a operação em relação ao ano anterior.
Finanças corporativas: a competência vital para o sucesso
Embora muitos considerem a moda um território essencialmente criativo, Jenny rapidamente compreendeu que, para assegurar sua permanência no mercado, era imperativo construir uma base financeira sólida.
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Essa é a sua chance de transformar a sua compreensão financeira e, quem sabe, seguir os passos inspiradores de Jenny Lei em sua própria jornada de sucesso.