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STJ nega habeas corpus para ex-bailarina do Faustão

No dia 14 de novembro, Natacha Horana, ex-bailarina do programa de Faustão e influencer digital com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, foi presa em São Paulo pela Polícia Civil. A detenção gerou grande repercussão, especialmente devido às acusações graves que pesam sobre ela: lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa. Desde sua prisão, a defesa de Natacha tem se esforçado para obter sua liberação através de habeas corpus. No final do mês passado, os advogados protocolaram um novo pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a solicitação foi novamente negada, de acordo com informações divulgadas.

A prisão de Natacha não ocorreu de forma isolada, pois no dia de sua detenção, as autoridades apreenderam R$ 119.650 em dinheiro vivo, além de diversas bolsas onde o dinheiro estava guardado e um veículo. Esta operação levantou questionamentos sobre as atividades da bailarina após deixar o programa de televisão e sua aparente ascensão nas redes sociais. Nos últimos dias antes da prisão, a influenciadora havia compartilhado momentos de lazer, como um salto de paraquedas, destacando sempre uma vida repleta de experiências emocionantes. Essa postagem, feita em 7 de novembro, interagia com seus seguidores quando Natacha falou sobre viver intensamente, afirmando que “não dá pra morrer sem ter feito” algumas coisas.

Contudo, não é a primeira vez que Natacha entra em pauta por conta de incidentes com a lei. Em julho de 2020, durante a pandemia, a bailarina foi detida em uma festa clandestina em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Na ocasião, a festa foi desmantelada por guardas municipais após uma denúncia de som alto, levando a bailarina a se trancar em um cômodo ao notar a presença das autoridades. Ela foi acusada de desacato e a situação resultou em um boletim de ocorrência que detalhou a detenção. Em defesa de suas ações, o advogado de Horana criticou a postura dos agentes, alegando que não havia justificativa legal para a invasão do apartamento onde a festa acontecia.

Recentemente, Natacha também compartilhou uma experiência quase trágica em que quase foi vítima de um assalto em um carro de transporte executivo, enquanto se dirigia ao Aeroporto de Guarulhos. A influenciadora relatou a tensão do momento em que um assaltante quebrou o vidro do carro em que estava para roubar seu celular. Em suas redes sociais, publicou um relato dramático do incidente, destacando o medo que sentiu, mas também a sua reação rápida que fez com que o ladrão desistisse de levar o aparelho.

Além de enfrentar desafios legais e questões de segurança, Natacha também comentou sobre o preconceito que enfrenta como mulher que se destaca por sua sensualidade e sucesso. Em entrevistas, ela já expressou sua tristeza ao perceber que, muitas vezes, as pessoas subestimam suas habilidades e inteligência em função de sua aparência. Essa luta contra o preconceito de gênero revela uma parte de sua história que vai além da imagem pública que construiu ao longo dos anos como bailarina e influencer.

O caso de Natacha Horana não só levanta discussões sobre a segurança e o cuidado com a imagem pública, como também sobre as complexidades enfrentadas por figuras públicas na sociedade contemporânea. A prisão e as acusações que lhe foram feitas trazem à tona um debate importante sobre a vida de influenciadores e a luta constante contra estigmas e preconceitos. A situação de Natacha está ainda em desenvolvimento, e o desfecho deste caso não só impactará sua vida pessoal e profissional, mas também poderá influenciar a forma como as mulheres são percebidas e tratadas na esfera pública. As próximas semanas prometem ser decisivas, e todos os olhos estarão voltados para o desenrolar dos eventos e as medidas que a defesa tomará para revisar a prisão de Natacha, na busca por justiça e a recuperação de sua imagem.

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