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Reunião do Conselho de Saúde: Discussão sobre a UPA Uvaranas nesta Quarta-feira

As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Uvaranas em Ponta Grossa continuam avançando e a entrega do prédio está prevista para o final de agosto. Após a conclusão, a unidade será disponibilizada para atendimento ao público, apesar do Conselho Municipal de Saúde (CMS) ter votado contra a abertura. Segundo a presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Priscila Degraf, a nova UPA, que visa atender as emergências na cidade, será concretizada.

Durante uma recente entrevista, Priscila afirmou: “A UPA vai abrir! Vamos finalizar os preparativos e buscar o credenciamento no Ministério da Saúde.” Para que a nova unidade seja habilitada, é fundamental que todos os serviços estejam funcionando plenamente e que o CMS aprove a abertura. O credenciamento junto ao Ministério é crucial, uma vez que os repasses financeiros dependem da incorporação da UPA no sistema federal de saúde.

Além disso, a prefeita Elizabeth Schmidt (União) garantiu que a construção da UPA Uvaranas está em conformidade com todas as regulamentações do Ministério da Saúde e que essa nova estrutura irá melhorar o atendimento à saúde dos habitantes das regiões Uvaranas e Cará-Cará. Elizabeth também salientou que o andamento das obras não será afetado pela decisão do CMS.

Na última segunda-feira (22), Priscila Degraf apresentou-se na Câmara Municipal de Ponta Grossa, utilizando a Tribuna para esclarecer as questões relacionadas à UPA Uvaranas. Ela enfatizou que a instalação da unidade é um desdobramento de um estudo técnico que indicou que um terço da população da cidade reside no bairro Uvaranas. “Os moradores precisam de urgência na aprovação”, destacou Priscila.

Durante a sessão, Priscila recebeu apoio de várias autoridades locais, incluindo os vereadores Ede Pimentel (PDT) e Júlio Kuller (MDB), líder do Governo Municipal na Câmara. Houve um chamado para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis influências políticas na decisão do CMS. Porém, até o fechamento da reportagem, ainda não tinha sido protocolada nenhuma CPI na Câmara Municipal.

Após a votação desfavorável sobre a nova UPA, a Associação Garagem da Mulher divulgou uma nota expressando apoio à implementação do serviço e anunciou a saída de sua representante no CMS, Gizelle Aparecida Cheremetta. Gizelle, que também presidia o Conselho, foi a responsável pelo voto decisivo contra a abertura da nova unidade. A presidência do CMS deverá ser assumida por Jean Pierre de Lima, atual representante do Sindicato dos Servidores (SindServ), que foi designado para o cargo na Conferência Municipal de Saúde. Anteriormente, o SindServ ocupava a vice-presidência do Conselho.

A expectativa é que a UPA Uvaranas atenda a uma demanda significativa da população, proporcionando um serviço essencial de saúde. O contínuo desenvolvimento das obras e o credenciamento junto ao Ministério da Saúde são passos cruciais para garantir que a unidade funcione adequadamente e que os moradores da região tenham acesso a um atendimento de urgência de qualidade.

Além das preocupações em torno da abertura da UPA, a estrutura reforça a importância de um sistema de saúde público eficiente, capaz de atender emergências de forma rápida e organizada. A pressão da população e dos representantes públicos em favor da instalação da unidade pode desempenhar um papel significativo na mobilização de recursos e na aprovação da demanda.

O futuro da saúde pública em Ponta Grossa pode ser impactado pela implementação da UPA Uvaranas, oferecendo uma alternativa vital de atendimento à população. A comunidade local continua acompanhando de perto os desdobramentos do processo, ansiosa por um serviço que trará melhorias significativas no cuidado à saúde.

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