Morre ídolo do Chicago Bulls: Lenda da NBA perde batalha contra o câncer

Os fãs de basquete acordaram em luto nesta terça-feira (19), após a triste notícia da morte de uma das lendas da NBA: Bob Love. O Chicago Bulls anunciou o falecimento do ex-jogador, apenas algumas horas após a equipe conquistar uma importante vitória sobre o Detroit Pistons, com um placar de 122 a 112. Bob Love, conhecido carinhosamente como “Butterbean”, deixou este mundo aos 81 anos, depois de travar uma longa batalha contra o câncer.
Bob Love, um homem que se destacou por sua impressionante altura de 2,03 metros, vestiu a camisa do Chicago Bulls por nove temporadas, onde se tornou uma verdadeira lenda do basquete. Durante sua trajetória na equipe, seu número 10 foi aposentado, em reconhecimento às suas inestimáveis contribuições ao clube.
A trajetória de Bob Love no basquete profissional começou em 1965, quando foi draftado na quarta rodada pelo Cincinnati Royals, onde jogou por duas temporadas. Natural da cidade de Bastrop, Louisiana, Love ainda teve uma breve passagem pelo Milwaukee Bucks antes de ser trocado para os Chicago Bulls, onde realmente fez história. Embora não tenha conquistado um título da NBA, sua habilidade e dedicação em quadra o tornaram uma figura icônica entre os torcedores.
Ao longo de sua carreira nos Bulls, Bob Love participou de 585 partidas, acumulando um total impressionante de 12.511 pontos. Com uma média de 21,3 pontos por jogo e 6,8 rebotes por partida, ele se destacou não apenas como um exímio marcados de pontos, mas também como um defensor excepcional, o que lhe rendeu indicações consecutivas ao All-Star Game da NBA nos anos de 1971, 1972 e 1973. A aposentadoria do seu número 10 pelo Bulls é um testemunho do seu impacto duradouro na franquia.
A homenagem prestada a Bob Love pelo presidente do Chicago Bulls, Jerry Reinsdorf, destaca a importância do ex-jogador para a equipe e para a comunidade. Reinsdorf declarou: “Bob era uma verdadeira lenda e um membro querido da nossa família. Durante nove temporadas notáveis com os Bulls, foi três vezes NBA All Star. Um defensor tenaz e uma pedra angular do nosso time. Com a camisa número 10 pendurada nas vigas do United Center, suas conquistas em quadra estão para sempre gravadas na história.” O presidente enfatizou ainda que o legado de Love transcende as quadras de basquete, pois ele se tornou um embaixador apaixonado, engajando-se em causas sociais e inspirando muitos por meio de seus discursos.
O legado de Bob Love não se limita a suas habilidades como atleta, mas também ao impacto que teve na comunidade. Ele se dedicou intensamente a projetos de caridade, elevando a vida de muitas pessoas através de suas ações altruístas. Jerry Reinsdorf expressou sua gratidão pelas contribuições de Love, ressaltando que suas ações deixaram uma marca indelével dentro e fora das quadras em Chicago, e enviou suas condolências à esposa de Bob, Emily, e a toda sua família.
No contexto do Chicago Bulls, Bob Love é um dos raros jogadores a ter seu número aposentado. Essa homenagem ocorreu em um evento especial no dia 14 de janeiro de 1994, quando sua camisa 10 foi eternizada ao lado de outros grandes ícones da equipe, como Jerry Sloan, Michael Jordan e Scottie Pippen, todos membros da era de ouro da franquia, que conquistou seis campeonatos da NBA entre 1991 e 1998.
Michael Reinsdorf, CEO do Chicago Bulls, também expressou seu pesar pela perda de Bob Love. Ele relembrou a influência que Love exerceu sobre as novas gerações e o impacto que deixou na comunidade, afirmando: “Estamos de coração partido pela perda de Bob Love, que deixa um legado de excelência, resiliência e impacto na comunidade. Algumas das minhas primeiras memórias de basquete foram de Bob jogando pelos Bulls, e foi uma honra conhecê-lo como colega e amigo.” Ele ressaltou o compromisso de Love com a franquia como embaixador comunitário, passando horas e horas compartilhando mensagens de motivação com os fãs e sempre sendo lembrado pela sua gentileza e determinação.
Bob Love será eternamente celebrado não apenas como um excelente jogador de basquete, mas também como um ser humano admirável, que dedicou sua vida a fazer a diferença tanto dentro quanto fora das quadras.