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Cyrela investe em novo arranha-céu com a vista mais alta de São Paulo

**A Nova Era dos Arranha-Céus em são paulo: On the Sky Bela Cintra**

são paulo se prepara para receber um novo marco arquitetônico com a construção do On the Sky Bela Cintra, descrito por Efraim Horn, co-CEO da Cyrela, como o primeiro edifício a alcançar uma altura de 144 metros na cidade. Localizada a apenas três quadras da icônica Avenida Paulista, essa torre se tornará o prédio residencial mais alto da capital paulista, projetada para estar a 956 metros do nível do mar assim que for concluída, prevista para maio de 2029. Uma das características mais notáveis deste projeto é a sua vista privilegiada, que permitirá aos residentes apreciarem os horizontes urbanos como nunca antes.

“Na cidade, apenas o Pico do Jaraguá supera nossa altura, mas, claro, não vamos competir com Deus”, brinca Efraim, em um evento de lançamento do empreendimento voltado para corretores. A presença de elementos relacionados ao céu e às estrelas permeou toda a ocasião, desde a escolha do dress code em azul e branco até a aparição de Efraim com um traje inspirado em um cavaleiro Jedi, empunhando um sabre de luz.

O evento ocorreu na Roda Rico, a maior roda gigante da América Latina, que atinge 91 metros de altura. Efraim fez uma comparação que impressiona: “Mesmo no topo da roda, ainda não alcançamos o piso do On the Sky. Em uma analogia exagerada, isso equivaleria a três rodas gigantes empilhadas”, explicou durante um passeio que não durou mais do que trinta minutos.

Como filho do fundador da Cyrela, Elie Horn, Efraim assume a liderança com seu irmão Raphael desde 2014. Enquanto Efraim concentra-se na visão de produtos e marca, Raphael fica responsável pela gestão geral. Apesar de participar ativamente da administração e desenvolvimento de novos projetos, Efraim não costuma conceder entrevistas, sendo essa ocasião uma exceção.

No que se refere ao On the Sky Bela Cintra, a altura de 144 metros se aproxima dos limites aeronáuticos estabelecidos na região, que é de 150 metros. “Alcançamos a altura máxima permitida”, revela Efraim. O lançamento se alinha a uma tendência crescente de verticalização na cidade, onde o mercado de imóveis de alto luxo tem mostrado um crescimento promissor nos últimos anos.

“Em algumas áreas de são paulo, já havia a possibilidade de construir edifícios mais altos, mas a maioria das construtoras optava por desenvolver dois edifícios menores, que acabam sendo um processo mais econômico”, observa Efraim. O foco no segmento de alto luxo traz à tona a importância da experiência única que esses imóveis podem oferecer. “Embora muitas dessas experiências sejam temporárias, por que não adquirir uma residência que proporcione isso de forma permanente?”, questiona.

Efraim também menciona que a Cyrela nunca havia lançado um imóvel até o On the Sky Pompeia, que possui 147 metros de altura, no Brooklin. Esta mudança de paradigma na arquitetura e no mercado imobiliário reflete um movimento em direção ao que a empresa entende como ‘a corrida vertical’ em são paulo.

Reconhecendo os desafios associados à construção de arranha-céus, Efraim explica que, apesar das dificuldades técnicas e financeiras, há um crescimento contínuo da verticalização na capital paulista. Entregar um projeto dessa magnitude pode levar até um ano e meio a mais do que um edifício convencional.

O Platina 220, entregue pela construtora Porte, foi um divisor de águas ao se tornar o primeiro arranha-céu da cidade com 172 metros de altura, superando o Mirante do Vale, que manteve o título desde os anos 1960. Prevendo um futuro onde o Paseo Alto das Nações, um novo prédio corporativo na Marginal Pinheiros, atingirá 219 metros até 2026, a verticalização se consagra como um fenômeno em são paulo.

A Cyrela, com as expectativas de lançamento do Vista Cyrela, que terá 206 metros e está programado para 2029, se posiciona entre as dez maiores construtoras do brasil, segundo o CTBUH. Efraim reafirma que, com a vasta extensão da metrópole, cada empreendimento terá sua identidade e público-alvo, garantindo que não haverá uma competição direta entre edifícios residenciais.

A primeira incursão da Cyrela em construções verticais ocorreu em 2002 com o Mandarim, e essa trajetória se expandiu com projetos inovadores ao longo dos anos. Para 2025, a empresa já prevê o lançamento de dois novos edifícios nas regiões de Pinheiros e Itaim Bibi.

O On the Sky Bela Cintra contará com 305 unidades, com preços variando de R$ 1,1 milhão a R$ 3,3 milhões, “demandando um preço médio do metro quadrado em R$ 20 mil”, afirma Efraim. A expectativa de valorização para os compradores iniciais é de até 25%, com o valor do m² saltando para R$ 25 mil.

Os resultados financeiros da Cyrela têm sido robustos, destacando um lucro líquido significativo no último trimestre. A empresa é vista como uma das favoritas do mercado, com analistas apresentando opiniões otimistas sobre os projetos da Cyrela, especialmente no segmento de alta renda, que se mantém resiliente mesmo diante dos desafios econômicos.

Efraim conclui que a empresa aposta em um portfólio que seja independente das oscilações do mercado. “Nosso objetivo é criar imóveis desejáveis que transcendam os ciclos econômicos.” Assim, a Cyrela promete continuar sua trajetória de sucesso, encabeçando a verticalização e redefinindo o conceito de morar em são paulo.

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