Saúde

“Alckmin sugere acupuntura como solução para estresse gerado pela alta do dólar”

BRASÍLIA, DF – Na última quinta-feira (28), o vice-presidente Geraldo Alckmin, que é médico e possui formação em acupuntura pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo (IOT-USP), utilizou seu conhecimento em medicina chinesa para abordar um tema de grande relevância no cenário econômico atual: o estresse do mercado financeiro. Durante uma entrevista à imprensa, ele recomendou o uso da acupuntura como uma alternativa para aliviar as tensões geradas pela recente divulgação do pacote de medidas econômicas anunciado pelo governo do presidente Lula.

Alckmin, que é um defensor das práticas de saúde holística, tranquilizou a população ao afirmar que a atual alta do dólar é uma situação temporária. Ele acredita que, com o tempo, o mercado se estabilizará, especialmente quando as propostas do governo se tornarem claras e bem compreendidas. O vice-presidente destacou que o pacote apresentado inclui não apenas soluções imediatas, mas também estratégias de médio e longo prazo, que visam assegurar a responsabilidade fiscal e o fortalecimento do arcabouço econômico do país.

Durante a sua fala, Alckmin ressaltou a importância da justiça tributária, defendendo que os rendimentos mais altos devem contribuir de forma justa para a arrecadação pública, permitindo assim que aqueles que ganham até R$ 5.000 mensais sejam isentos do imposto de renda. Ele mencionou sua expectativa de que haja um diálogo produtivo no Congresso Nacional, visando a aprovação da nova taxação sobre rendas superiores a R$ 50 mil mensais, o que considera uma medida essencial para garantir um sistema fiscal mais equitativo.

A declaração de Alckmin ocorreu durante o lançamento do livro “Análise Social do Direito: Por uma Hermenêutica de Inclusão”, que teve como organizadores os ministros Jorge Messias, da Advocacia Geral da União (AGU), e Edilene Lôbo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da juíza federal Clara Mota, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Essa ocasião proporcionou um espaço importante para discussões sobre o papel da justiça social na implementação de políticas fiscais e a necessidade de um arcabouço que favoreça a inclusão.

Quando questionado sobre a avaliação do pacote de medidas, Geraldo Alckmin enfatizou que a percepção é positiva. Para ele, a iniciativa do governo representa um passo firme em direção ao cumprimento das diretrizes fiscais que visam zerar o déficit público. Ele categorizou as propostas em duas frentes: a primeira, focada na responsabilidade fiscal e a segunda, voltada para a justiça tributária. Alckmin destacou que ao desonerar os salários mais baixos, será possível compensar a arrecadação com contribuições maiores de altos salários, refletindo um compromisso com a redução das desigualdades.

A respeito das críticas acerca da apresentação simultânea das propostas, o vice-presidente defendeu que essa divisão temporal não é um problema. Ele acredita que, à medida que o governo demonstrar seu comprometimento em cumprir com o arcabouço fiscal e implementar medidas para controlar gastos públicos, a volatilidade cambial tenderá a se normalizar.

Alckmin também se mostrou otimista quanto à possibilidade de que a nova cobrança sobre rendas altas seja aprovada no Congresso. Segundo ele, o governo tem se saído bem nas negociações legislativas graças ao diálogo aberto e construtivo. Essa disposição para debater ideias e buscar consenso é vista como fundamental para a viabilização de reformas que tragam benefícios a toda a sociedade.

Em resumo, o posicionamento de Alckmin revela não apenas uma preocupação com a economia do país, mas também uma busca constante por soluções que promovam justiça e equidade fiscal. As medidas que estão em discussão têm o potencial de transformar a dinâmica do sistema tributário, assegurando que aqueles com maiores recursos contribuam de maneira justa, enquanto aliviando a carga tributária dos mais vulneráveis. Essa abordagem equilibrada promete beneficiar o brasil em múltiplas dimensões, garantindo um futuro mais sustentável e justo para todos.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *